quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Expedição Stein

Produção de vídeo, curso de plantas medicinais e agrofloresta no assentamento Entre Rios

Em agosto de 2007 a comunidade do assentamento Entre Rios, em Nova Ubiratã, está comemorando o céu azul, um céu bem diferente de agostos passados, coberto de fumaça e cinzas. Para manter o que ainda há de floresta, e evitar incêndios que ameaçavam até as casas, a Associação dos Produtores da Gleba Entre Rios (APROGER) desenvolve o projeto Entre Rios Sustentável, que é um Projeto de Alternativa ao Desmatamento e Queimadas (PADEQ) do PDA/MMA.

A comunidade convidou o PC Nortão para fazer um vídeo sobre o belo rio Von den Stein, afluente da margem esquerda do rio Xingu. O vídeo pretende valorizar o rio e criar o interesse da comunidade na conservação dessa riqueza natural.
Além da gravação do vídeo também aconteceu o curso de plantas medicinais com Linda Andrade, bióloga do Instituto Padre João Peter.

Em seguida Epifania Vuaden fez uma oficina de agrofloresta, técnica agroecológica de recuperação de áreas degradadas e cultivo de culturas perenes. Os dois momentos de aprendizagem tiveram como ponto mais importante a troca de conhecimentos entre as mulheres e homens presentes.

A consciência ambiental é despertada num processo lento. Mas depois que uma pessoa passa a ter essa consciência, não há caminho de volta. A preocupação com o meio ambiente se tornou coletiva no assentamento Entre Rios. Lá os agricultores sentiram na pele, e vias respiratórias, um grave desastre ambiental que parecia sem fim. Todo ano, na estação seca, a floresta queimava para dar lugar a pasto e roçados. Mas as áreas plantadas eram sempre menores do que as queimadas. Não havia como freiar um incêndio, e até hoje não há.
Os dois monitores do projeto Proteger organizaram multirões, fizeram queimadas demonstrativas com segurança e desenvolveram a percepção de coletividade. A coletividade é um conceito indispensável para despertar a consciência ambiental.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Agricultores famíliares recebem curso sobre construção de cerca elétrica



Pequenos produtores rurais recebem curso sobre construção de ce

Célio Ribeiro


Os produtores rurais de Guarantã do Norte/MT, que são assistidos pelo projeto da ONG, Ecocachimbo, estão sendo beneficiados com a construção de cercas elétricas em suas propriedades em sistema de pastagem rotacional.

Nesta primeira etapa treze pequenos produtores rurais estão sendo beneficiados e logo após ter concluído a primeira etapa, os demais que não foram contemplados estarão sendo beneficiados, com o projeto da cerca elétrica.

Para que os próprios produtores possam construir a cerca em sua propriedade foi oferecido um curso teórico e pratico, sobre construção de cerca elétrica, aonde os produtores aprenderam todas as técnicas da confecção. O curso foi realizado na propriedade do senhor Nelson Burratti e, teve a duração de dois dias e teve como instrutores, do produtor Ivo Gomes da Silva, de Guarantã do Norte/MT, residente na Comunidade da linha Páscoa que, tem experiência, neste tipo de construção e também faz parte do projeto da Ecocachimbo e o engenheiro agrônomo Marcos Rocha.

Para atender a este projeto a ONG Ecocachimbo, recebe recurso do Ministério do meio Ambiente, através do PDA/PADQ, projeto 110P, a ecocachimbo tem a parceira neste projeto o ICV (Instituto Centro e Vida) e o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais de Guarantã do Norte/MT.

PC Nortão é Cultura Audiovísual


Se a cultura é a manifestação dos costumes, do modo de viver individual ou coletiva de um povo, nós equipe do STRLRV, fazemos de tudo para que essa cultura seja não apenas preservada, mas difundida, e quando falamos em difusão estamos falando de inclusão digital e social, através de materiais impresso, oficinas de comunicação e produção audiovisual.

No início tivemos um pouco de dor de cabeça, pra poder dominar os computadores e seus respectivos programas de produção, era necessário um estudo para dar início ao trabalho. O apoio de vários projetos ligado ao meio, como o Cultura Digital, alguns sitios de suporte como o Estudio livre e parcerias, ajudaram-nos a dar os primeiros passos.

Hoje os materiais audiovísuais produzido pelo PC Nortão já podem ser vistos via internet, são vídeos e outros materiais que estão disponíveis em sítios de grande acesso como o Youtube, Google Vídeo, Estudio Lívre e claro aqui no bloger do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, proponente desse projeto.

Vídeo Ribeirão Grande compactado

É possível trabalhar coletivamente, fortalecendo o espírito colaborativo,
alcançando metas, vencendo os desafios.

Vídeo Jovens Mobilizadores

Quando um grupo de jovens se encontram para falar de comunicação e mobilização, é sabido que eles vão longe, pois já não são apenas jovens, são jovens mobilizadores e com grande potêncial em comunicação.

Vídeo Saberes e Sabores

Feira da Agricultura Famíliar


Assista aos vídeos e deixe seu comentário

Agora Você pode baixar as produções do PC Nortão é só clicar...

aqui Estudio Livre.org


quinta-feira, 12 de julho de 2007

Comunicando: 6º Edição



O Jornal
Comunicando do Ponto de Cultura PC Nortão, está na sua sexta edição, e traz várias notícias interessantes, matérias culturais e um lindo mosaico da feira saberes e sabores. A idéia, é valorizar as imagens, para isso aumentamos as fotos e também as letras do jornal, facilitando a leitura de noss@s agricultor@s familiares, bem como todos os nossos parceir@s.

Os envios já foram feitos, e o número de comunidades que recebem os exemplares do Comunicando tem aumentado muito. A distribuição não é feita apenas no nortão de Mato Grosso mas fora dele também. Estamos colocando no blog, notícias que também estão no jornal.

Como o Comunicando é um jornal participativo, grande parte de suas matérias são de envios que o PC Nortão recebe das comunidades, falando sobre o andamento de projetos, seminários realizados por Ongs e instituições socioambientais, há também espaço para a cultura, onde entra poemas, textos que contam a cultura de várias pessoas do nortão, e agendas dos projetos ( cronogramas), em fim, é um jornal que a cada edição aparece de cara nova, valorizando nossos companheiros e comapanheiras.

Para falar com a equipe do Jornal Comunicando escreva para:

Ponto de Cultura PC Nortão
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde,
Rua Giruá,1196-E, Cidade Nova
Lucas do Rio Verde -MT
CEP 78455-000

Fone: (65)3549-1819 ou pelo e-mail:
pcnortao@gmail.com

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Feira destaca produção familiar do Nortão de Mato Grosso

Agricultores e agricultoras familiares expõem seus produtos e sua arte em Lucas do Rio Verde


Uma boa experiência e oportunidade de apresentar suas comunidades e sua produção. Assim Magali de Souza Mendonça define a feira Saberes e Sabores, realizada nos dias 25 e 26 de junho em Lucas do Rio Verde. “Quem gostou, gostou muito. Fica um gostinho de quero mais para o ano que vem”, ressalta a jovem, que mora na Comunidade Nazaré, em Carlinda.
Realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município, a feira reuniu agricultores e agricultoras familiares do Nortão de Mato Grosso. Foram 12 barracas com grande variedade de produtos, como alimentos caseiros e naturais, artesanatos, biojóias e ervas medicinais. “Os grupos trouxeram produtos diferentes e isso deu uma diversificada muito boa. Conseguimos comercializar tudo o que tínhamos”, acrescenta Magali.
O evento proporcionou a comercialização da produção das comunidades rurais e criou uma relação de troca de experiências entre elas. De acordo com Geneci Vedana, presidente da associação de mulheres da comunidade União, em Nova Guarita, sair de dentro das comunidades para saber o que acontece fora é muito importante. “Esses encontros abrem nossa cabeça para coisas nova. A gente volta para casa com mais conhecimento da nossa realidade, e isso ajuda a gente a pensar em como melhorar”, ressalta Geneci.
Segundo Epifania Vuaden, coordenadora de projetos do STR de Lucas do Rio Verde, participaram da feira o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Mutum, Associações PA Califórnia e Entre Rios, Instituto Padre João Peter, Instituto Ouro Verde (IOV), Instituto Centro de Vida (ICV), Ecocachimbo, Cooperagrepa e Grupo de Apoio e Proteção Ambiental (Gapa) e Instituto Socioambiental (ISA).
“Queremos que a sociedade e o governo olhem com mais carinho para os assentamentos. Este pessoal está produzindo, mas têm dificuldades de comercializar, por isso propusemos a feira. Para mostrar o trabalho destas pessoas. É uma forma de apresentá-las ao mercado, de fazer contatos e trocar experiências”, ressalta a coordenadora.

Programação Cultural

As noites na rua Giruá, em frente ao Sindicato se transformaram em uma grande festa durante a feira. Quem esteve no local pôde aproveitar a programação cultural feita pelo Ponto de Cultura do Nortão, ação do programa Cultura Viva do Ministério da Cultura e executada pelo STR de Lucas do Rio Verde.
Com muita música e dança algumas atrações se destacaram na programação, como a exibição do documentário Manejo Comunitário, realizado na comunidade Ribeirão Grande, em Nova Mutum; a peça teatral Vote em Mim, do Teatro Experimental de Alta Floresta e quadrilha.
As músicas de Maria Maia, agricultura maranhense assentada em Peixoto de Azevedo também chamaram a atenção do público. Suas composições contam a história do desmatamento do norte de Mato Grosso, a luta diária dos assentados na região, a importância da paz no campo e da preservação ambiental.
Rede
Saberes e Sabores fez parte das atividades da Rede BR163+Xingu. A rede integra entidades executoras e comunidades beneficiárias de Projetos de Alternativas ao Desmatamento e as Queimadas (PDA/PADEQ), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Mato Grosso. Os projetos apoiados pelo PDA/PADEQ buscam alternativas econômicas sustentáveis para as propriedades rurais de assentados e assentadas com o objetivo de promover a sustentabilidade das famílias, eliminado o uso do fogo e promovendo o controle dos desmatamentos e o uso racional dos recursos naturais.
Os projetos ligados à Rede BR163+Xingu também fazem parte da Campanha Y IKatu Xingu, que reúne entidades representantes de índios, agricultores, fazendeiros, pesquisadores, organizações da sociedade civil entre outros, tem como objetivo recuperar e proteger as nascentes e cabeceiras do rio Xingu.


Por Maria Elisa Corrêa
Estação Vida


segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dados indicam que devastação não traz desenvolvimento

Abertura do Seminário da Agricultura Familiar coloca em discussão modelo de desenvolvimento de Mato Grosso

A necessidade de colocar o modelo de desenvolvimento adotado até agora em Mato Grosso na pauta de discussão das instituições públicas, sociedade civil e movimentos sociais é um dos principais recados do Seminário da Agricultura Familiar do Norte de Mato Grosso. Isto porque mesmo com o expressivo crescimento da produção agrícola do Estado, as riquezas produzidas não têm chegado aos pequenos agricultores e agricultoras.

Na palestra da manhã desta segunda-feira, 24, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Lucas do Rio Verde, Alexandre Olival mostrou uma série de dados estatísticos dos últimos 15 anos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), variação de renda, concentração das propriedades, desmatamento e produção econômica nos municípios abrangidos pela Rede BR163+Xingu.

Coordenador do projeto PDA/Padeq de Carlinda e técnico do Instituto Ouro Verde, Olival relacionou dados sobre desmatamento e queimadas em nove municípios onde há projetos da Rede, com indicadores sociais e econômicos. Juntos, os nove municípios respondem por 9% dos focos de queimadas de Mato Grosso no período entre 2000 e 2006, e metade deles já tem pelo menos metade de sua área total desmatada.

No entanto, o uso intensivo dos recursos naturais não significa melhora na qualidade de vida da população, especialmente dos pequenos agricultores. Em municípios onde a fronteira do desmatamento é mais antiga como Nova Guarita, com quase 80% de sua extensão territorial desmatada, a renda média da população, segundo o IDH, cresceu menos de 10% em 10 anos.

No outro extremo, municípios onde a expansão agrícola e o desmatamento são mais recentes, caso de Vera, Nova Ubiratã e Novo Mundo, onde há um número maior de focos de queimadas e desmatamento, há queda na renda média da população e aumento significativo do número de indigentes nos últimos anos.

Na avaliação de Olival, a reflexão que os dados indicam é que, se a agricultura familiar repetir o que vem sendo a proposta de desenvolvimento de Mato Grosso nas duas últimas décadas, o cenário de pobreza e degradação dificilmente vai se modificar. E a saída para esse problema também não pode ser uma simples maquiagem ecológica.

"Temos que perceber que é preciso mais do que parar de usar veneno e plantar árvores, precisamos de outro modelo de desenvolvimento, de alternativas reais de desenvolvimento para a agricultura familiar que contemples todas as dimensões da sustentabilidade, que incluem aspectos econômicos, políticos, culturais, ambientais e muitos outros.", ressalta Alexandre Olival.

Rede BR163+Xingu

É justamente nesse sentido que caminham os projetos da Rede BR163+Xingu, que reúne projetos de conservação socioambiental no eixo da rodovia BR-163 e na Bacia do Rio Xingu. Todos os projetos, apoiados pelo PDA/Padeq do Ministério do Meio Ambiente, buscam alternativas econômicas sustentáveis para agricultores e agricultoras familiares, desde a recuperação de pastagens e áreas degradadas, até agroextrativismo, apicultura e outras atividades produtivas.

Entre os participantes da rede, a avaliação de que é preciso rever o modelo de desenvolvimento que está posto. "Nós precisamos produzir, mas com responsabilidade socioambiental", afirma Paulo Sérgio Araújo, vice-prefeito do município de Vera, onde é desenvolvido um projeto no Assentamento Califórnia.

Comercialização

Nilfo Wandscheer, presidente do STR de Lucas do Rio Verde e coordenador da Rede BR163+Xingu coloca outro ponto na discussão: a necessidade de se ter, além de alternativas de produção para agricultores e agricultoras familiares, uma rede estável de comercialização. Nilfo lembra que a venda individual da produção dos pequenos sítios, mesmo no comércio local, é difícil.

Os mercados exigem regularidade na entrega de produtos e somente a união de grupos de pequenos produtores pode garantir a escala necessária para manter espaços de venda regulares. "Além disso, precisamos começar a puxar a linha do consumo consciente, ou seja, colocar na rotina das pessoas saber de onde vem o que elas estão consumindo e valorizar aquilo que é produzido pela agricultura familiar".

É nesse sentido que a organização do Seminário também organizou a Feira Saberes e Sabores, que acontece até amanhã, terça-feira (25), em frente ao STR de Lucas do Rio Verde. Um espaço para mostrar e vender a produção de agricultores e agricultoras do eixo da BR-163 e Bacia do Xingu, envolvidos em iniciativas de alternativas de produção econômica e ecológica. Os eventos fazem parte da Campanha Y Ikatu Xingu.

Gisele Neuls
Estação Vida

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Feira apresenta produção de agricultores familiares do norte de Mato Grosso


Maria Elisa-ICV


Com o intuito de divulgar a produção de agricultores e agricultoras familiares do norte de Mato Grosso, acontece nos dias 25 e 26 de junho, em Lucas do Rio Verde, a Feira Saberes e Sabores, juntamente com o Seminário da Agricultura Familiar no Norte de MT. A iniciativa é do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde (STR LRV) e faz parte das atividades da Rede BR163+Xingu.

De acordo com a coordenadora de projetos do sindicato de Lucas do Rio Verde, Epifânia Vuaden, a feira acontece para suprir as dificuldades de adaptação ao mercado, enfrentadas pelos agricultores e agricultoras. “Queremos provocar a sociedade e o governo para olharem com mais carinho para os assentamentos. Este pessoal está produzindo, mas têm dificuldades de comercializar, por isso propusemos a feira. Para mostrar o trabalho destas pessoas. É uma forma de apresentá-las ao mercado, de fazer contatos e trocar experiências”, ressalta a coordenadora.

Entre os produtos dispostos na feira estarão: mel, melado, rapadura, castanha-do-Brasil, geléia, licor, frutas desidratadas, ervas medicinais, sabonetes, xampus, além de unidade demonstrativa de construção de cercas elétricas.

Para o evento estão previstas as participações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Mutum, Associações PA Califórnia e Entre Rios, Instituto Padre João Peter, Instituto Ouro Verde (IOV), Instituto Centro de Vida (ICV), Ecocachimbo, Cooperagrepa e Grupo de Apoio e Proteção Ambiental (Gapa) e ISA.

A estrutura da Feira de Saberes e Sabores já está sendo construída durante a Oficina de Bioconstrução. Todas as bancas são feitas em bambu, pelos próprios expositores da feira, mostrando uma técnica barata com material abundante em nossa região.

Os expositores são beneficiários dos Projetos de Alternativas ao Desmatamento e as Queimadas (PDA/PADEQ), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no Mato Grosso, ou associados a entidades filiadas a Rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA). Os projetos apoiados pelo PDA/PADEQ buscam alternativas econômicas sustentáveis para as propriedades rurais de assentados e assentadas. Seu objetivo é promover a sustentabilidade das famílias, eliminado o uso do fogo e promovendo o controle dos desmatamentos e o uso racional dos recursos naturais.

Os projetos ligados à Rede BR163+Xingu também fazem parte da Campanha Y IKatu Xingu, que reúne 340 entidades representantes de índios, agricultores, fazendeiros, pesquisadores, organizações da sociedade civil entre outros, tem como objetivo recuperar e proteger as nascentes e cabeceiras do rio Xingu.

O Seminário será realizado no auditório do STR, na Rua Giruá 1196 E, Cidade Nova. Os debates acontecem das 08h às 15h30, e a Feira Saberes e Sabores estará aberta para visitação das 16h às 22h, com apresentações culturais como música, poesia e teatro.

Mais informações: (65) 3549 2629 ou (65) 3549 1819