segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Nilfo Wandscheer do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde debate o "Impacto dos agrotóxicos no mundo" '


A quantidade de agrotóxicos nas lojas, armazéns e lavouras no Brasil pode ser comparada com uma grande guerra química. Preocupada com esse quadro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária em Mato Grosso do Sul realiza dias 2 e 3 de outubro o II Seminário Nacional de Agrotóxicos, Saúde e Ambiente em Brasília.

A intenção da Vigilância Sanitária é discutir normas mais rígidas para o uso de agrotóxicos e aforma da sociedade e o estado exercerem controle sobre esse comércio. Várias personalidades foram convidadas, entre elas a ministra do meio ambiente; o ministro da saúde e o ministro da agricultura.

O caso do derramamento de agrotóxico em Lucas do Rio Verde será abordado por Paulo Machado, jornalista da Radiobrás, Wanderley Pignati, do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso e Nilfo Wandscheer, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde.

O STRLRV, junto com entidades de Lucas do Rio Verde, denunciou o acidente químico com agrotóxico. A partir da denúncia o Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento foi em missão a Lucas do Rio Verde levantar informações. Sabendo disso, Paulo Machado realizou a série de reportagens "A ameaça do agrotóxico" vencedora do Prêmio Caixa na categoria Web de Jornalismo.

Com esses dados, o médico Wanderley Pignati, desenvolveu o projeto de avaliação dos impactos do desenvolvimento na BR 163 do agronegócio na saúde coletiva. O projeto, financiado pela Fundação Oswaldo Cruz, consiste na coleta e análise de resíduos de agrotóxicos no solo, ar, água de rios e subsolo, alimentos e sangue da população. Também será questonado no debateo modelo de produção rural agroexportador e a distribuição fundiária no Brasil.


segunda-feira, 3 de setembro de 2007


Trabalhadoras da agricultura familiar participaram de curso sob

Curso de Biojóias,
Agricultura famíliar


As biojóias são jóias feitas artesanalmente com sementes da Amazônia, com fino acabamento, que valoriza o artesanato explorado por meio de elementos naturais da Amazônia, a exemplo da semente temos o açaí, tucumã, bambu, coco, babaçu, entre outras sementes, mas também podem ser utilizadas em algumas peças madeiras e casca de coco. As sementes são lapidadas manualmente uma a uma e quando necessário tingidas.

Trabalhadoras da agricultura familiar estiveram participando de um curso sobre fabricação de biojóias, na comunidade São Roque localizado na linha 52 no município de Guarantã do Norte/MT.

O curso tinha como objetivo, dar melhor qualificação às 16 trabalhadoras da agricultura familiar, na arte da confecção das biojóias, com a qualificação elas poderão estar confeccionando as pecas para seu uso próprio ou comercializando, aumentando assim sua renda familiar.

O curso foi ministrado pela instrutora Eliane Fernandes Pioli e realizado pela Ong Ecocachimbo, com recurso adquirido através do PDA/PADQ projeto 110P e teve como parceiro o Sindicato dos trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Guarantã do Norte.

Por Célio Ribeiro