segunda-feira, 24 de novembro de 2008

No STRLRV, em dezembro, tem Feira e Seminário!

Epifania Vuaden
Eng. Agrônoma
A região médio norte de MT é conhecida por sua prosperidade, bonança, alto índice de desenvolvimento humano, um bom lugar para se viver. Na verdade, é muito melhor do que a mídia mostra. Aqui tem muito agricultor e agricultora que passa o dia todo trabalhando na roça, mas sempre na sombra, pois aprenderam que árvores podem e devem ser cultivadas junto com as culturas anuais.
E o gado então, feliz da vida, pastando nas horas frescas e nas mais quentes fica ruminando o capim na sombra, só engordando! Para polinizar e adoçar tudo isso tem tantas famílias de abelhas fazendo zum zum, é bonito de se ver. As águas e matas bem cuidadas, enriquecidas e dando dinheiro.
Esse agricultor e sua família também falam muito sério lá nas reuniões da Associação, do Sindicato e da Cooperativa. As decisões são díficeis de serem tomadas, falta tanta coisa: estrada para escoar essa produção, escola pras crianças, até telefone pra reclamar não tem lá comunidade, tem muito o que fazer ainda. Mas tudo que já foi feito, aconteceu porque estão organizados e conseguiram executar projetos socioambientais, muita coisa já melhorou.
Para saber o que melhorou, venham ver naII Feira de SAberes e Sabores da agricultura familair do nortão de MT. Ela acontecerá na rua em frente ao Sindicato dos TRabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde-MT do dia 04 a 06 de dezembro de 2008, das 16:30 até as 22:00 horas, vejam o cartaz fofo que nossa querida artista, Lediane, fez. Também vai ter música, poesia e teatro lá de Carlinda.
Os problemas, ah, são tantos, serão discutidos durante o dia, no I Seminário de Comercialização Solidária, vejam a programação anexa. Vem muita gente importante, não é? O mais importante é você, traga "sua comunidade" para discutir, ouvir o que outras insituições tem a dizer e vamos juntos construir um lugar melhor de se viver! Esse lugar é sua comunidade, façamos nossa história, venhá pra cá nos dias 04 a 06 de dezembro de 2008.
E para saber mais ligue aqui: 65 3549 2629 ou 3549 1819. Converse conosco no skipe:strlrv ou epifaniarv, mande email,...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Caravana mobiliza mato-grossenses para o Plano BR-163 Sustentável


Duas mobilizações marcaram o primeiro dia de viagem da caravana de Mato Grosso que está indo para Santarém participar do Seminário “Plano BR-163 Sustentável: Entraves, Desafios e Expectativas”, nos dias 30 e 31 de outubro. Na manhã de segunda-feira, 27 de outubro, em Sinop, na parte de manhã, cerca de 30 pessoas distribuíram panfletos e conversaram com centenas de motoristas de veículos na rodovia Cuiabá-Santarém, mostrando que o mesmo movimento social que aprovou o Plano de ações para a área de influência BR-163 do governo federal quer não só o asfalto mas também as outras 200 ações previstas.

Na parte da tarde, em Guarantã do Norte, em uma audiência na Câmara Municipal do município, Nilfo Wandescheer, coordenador do Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento – FORMAD, explicou o Plano BR-163, lançado em junho de 2006 mas com poucas ações executadas, e as reivindicações da sociedade civil. “Nós vamos cobrar agilidade dos governos estaduais do Pará e Mato Grosso e o federal para chegarmos a um entendimento”, afirmou. “O povo não pode ficar novamente nessa angústia de não saber o que está acontecendo na nossa região.” Participaram da audiência, vereadores, acadêmicos, representantes de sindicatos de trabalhadores rurais e patronais de Guarantã do Norte, Matupé e Peixoto de Azevedo. O vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura - Fetagri, Lecindo Pedro também esteve presente.

A caravana de Mato Grosso, com 30 pessoas entre assentados, agricultores familiares e militantes de ONGs e movimentos sociais são dos municípios de Cuiabá, Jangada, Rosário Oeste, Diamantino, Nova Mutum, São José do Rio Claro, Paranatinga, Lucas do Rio Verde, Vera, Alta Floresta, Carlinda, Matupá, Peixoto de Azevedo e Guarantã do Norte. A caravana segue viagem no Pará onde novas mobilizações devem ser feitas até a chegada em Santarém, no dia 29.

O seminário “Plano BR-163 Sustentável: Entraves, Desafios e Expectativas” é promovido pelo Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (Condessa), com apoio dos projetos Fortalecimento da Participação Social no Plano da BR 163 (PROFOR) e Diálogos, o evento contará com a participação de representantes da sociedade civil de Mato Grosso e Pará (ribeirinhos, extrativistas, agricultores familiares, indígenas, quilombolas e ambientalistas) e dos governos federal, estadual e local.

A coordenação do Condessa é formada pelas entidades: Grupo de Trabalho Amazônico - GTA; Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (IPAM), Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Pará (FETAGRI-PA), Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD). A comissão local de apoio à organização do seminário é coordenada pelo Centro de Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFTBAM).

O projeto Diálogos é uma parceria entre o WWF-Brasil, o Instituto Centro Vida (ICV), o Centro de Cooperação Internacional Em Pesquisa Agronômica Para O Desenvolvimento (CIRAD), o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).

O PROFOR - Projeto de Fortalecimento da Participação Social no plano da BR 163, é financiado pelo Fundo Fiduciário das Florestas Tropicais (RTF) do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e administrado pelo Banco Mundial, com execução da Rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)e Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR1 63 (CONDESSA). Em Mato Grosso e no Pará as atividades são executadas por instituições da sociedade civil membros com atuação reconhecida na área de influência da BR 163 nos dois estados.

Algumas das ações prioritárias do Plano BR-163 Sustentável para os movimentos sociais:

- Criar e implantar assentamentos em bases sustentáveis (PAF, PDS, PAE), Unidades de Conservação de Uso Sustentável, concessão de uso para moradores da várzea e resolver pendências em terras quilombolas.
- Realizar a regularização de posses até 500 ha, levantamento ocupacional em áreas públicas acima de 100 ha, recadastramento de imóveis e Identificação de grilagem em terras públicas, contando com força tarefa na região para o georeferenciamento e atividades afins.
- Identificar, demarcar e homologar Terras Indígenas, com realização de levantamentos etno-ecológicos.
- Articular o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável com outras iniciativas.
- Pavimentar a BR 163, corrigir, fazer manutenção e conservação na BR 230.
- Ampliar oferta de energia pela extensão da rede e estimular fontes alternativas de energia em locais isolados.
- Ampliar a utilização de rádios para fins de formação e fortalecimento de redes sociais desburocratizando a legalização das rádios comunitárias.
- Fomentar a ampliação da capacidade de armazenamento voltada para a produção familiar.
- Fortalecer mecanismos de inserção no mercado local e regional de produtos agropecuários e florestais sustentáveis.
- Viabilizar programas de aquisição de alimentos e outros produtos dos pequenos produtores.
- Viabilizar as condições de crédito, microcrédito, e incentivos fiscais, desburocratizando o acesso para assentados e outros pequenos produtores para as atividades agrícolas sustentáveis.
- Fortalecer e ampliar as escolas agrotécnicas e casa familiares rurais.
- Realizar operações especiais de combate ao crime na BR-163, com patrulhamento ostensivo, controle do trânsito e resgate/socorro a acidentados na BR-163.
- Universalizar o atendimento do programa saúde da família
- Implantar, ampliar ou promover melhorias no sistema público de abastecimento de água e esgotamento sanitário para prevenção e controle de agravos em municípios de até 30 mil habitantes.
- Ampliar o acesso ao Programa Bolsa Família, atingindo 50% das famílias em situação de extrema pobreza e pobreza, iniciando pelos municípios que a BR-163 atravessa.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Seminário avalia Plano BR-163 Sustentável com sociedade civil e governo


Assessoria/Lígia Barros - Acontece nos dias 30 e 31 de outubro, em Santarém (PA), o seminário “PLANO BR-163 SUSTENTÁVEL: ENTRAVES, DESAFIOS E EXPECTATIVAS”. Promovido pelo Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR-163 (Condessa), com apoio dos projetos Fortalecimento da Participação Social no Plano da BR 163 (PROFOR) e Diálogos, o evento contará com a participação de representantes da sociedade civil de Mato Grosso e Pará (ribeirinhos, extrativistas, agricultores familiares, indígenas, quilombolas e ambientalistas) e dos governos federal, estadual e local.

Por meio do diálogo entre diferentes atores sociais, o seminário pretende avaliar o Plano BR-163 Sustentável e definir metas para sua implementação efetiva. Tendo em vista o iminente asfaltamento da via sem um programa de sustentabilidade e a necessidade de se romper com a lentidão com que o plano vem sendo aplicado, o objetivo é fortalecer a mobilização social em torno do projeto. Além disso, busca-se dar visibilidade aos problemas na sua execução e criar uma agenda de compromissos, com prazos, responsabilidades e realização de parcerias, entre sociedade civil e governos.

Representantes do Condessa, a Prefeitura de Santarém e autoridades do Governo Federal e governos estaduais participarão do seminário. A programação conta com cinco mesas para apresentação e debate dos quatro eixos temáticos do Plano BR-163 Sustentável: Ordenamento Territorial e Gestão Ambiental, Fomento a Atividades Produtivas Sustentáveis, Infra-estrutura para o Desenvolvimento, e Inclusão Social a Cidadania. Reflexões sobre o modelo de gestão do plano – as instâncias colegiadas, gerenciamento operacional, monitoramento, sistema de informações e fortalecimento institucional - também compõem a agenda do evento.

A coordenação do Condessa é formada pelas entidades: Grupo de Trabalho Amazônico - GTA; Instituto Socioambiental (ISA), Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (IPAM), Fundação Viver, Produzir e Preservar (FVPP), Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Pará (FETAGRI-PA), Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (FORMAD). A comissão local de apoio à organização do seminário é coordenada pelo Centro de Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (CEFTBAM).

O projeto Diálogos é uma parceria entre o WWF-Brasil, o Instituto Centro Vida (ICV), o Centro de Cooperação Internacional Em Pesquisa Agronômica Para O Desenvolvimento (CIRAD), o Instituto de Pesquisas da Amazônia (IPAM) e o Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB).

O PROFOR - Projeto de Fortalecimento da Participação Social no plano da BR 163, é financiado pelo Fundo Fiduciário das Florestas Tropicais (RTF) do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) e admnistrado pelo Banco Mundial, com execução da Rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)e Consórcio pelo Desenvolvimento Socioambiental da BR1 63 (CONDESSA). Em Mato Grosso e no Pará as atividades são executadas por instituições da sociedade civil membros com atuação reconhecida na área de influência da BR 163 nos dois estados.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Assentamentos do Nortão estão atentos a lei ambiental
Augusto Pereira
Em 2007 muitos agricultores e agricultoras sofreram com incêndios. Para tentar diminuir esses prejuízos e sofrimento dos agricultores assentados na região norte de Mato Grosso o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde convocou os órgãos públicos responsáveis por atender e fiscalizar essas localidades a visitá-los. A Sema, o Ibama, o Incra e o Ministério Público foram chamados para relembrar a função de cada órgão e a responsabilidade de cada cidadão de proteger a natureza.
Desde o dia 28 de maio até 3 de julho de 2008 representantes dos órgãos públicos, acompanhados por representantes do STR de Lucas andaram pelos assentamentos da BR 163 e da bacia do Xingu. Foram nove Puxiruns Ambientais com a participação de novecentas pessoas.
Mauro Baldini do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) mostrou que viver em coletividade e cooperativismo são os caminhos para o desenvolvimento de comunidades rurais. Para viver com ética e respeitando a vida precisamos respeitar o meio ambiente. Mauro Baldini e Eloi Venturini fizeram do Ibama a única entidade presente a todos os Puxiruns.
A Diretoria de Educação Ambiental do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) não pode acompanhar todas as ações porque as unidades do Incra estavam ocupadas pelo MST. Mas nas comunidades em que a DEA esteve presente mostraram qual é o processo de licenciamento e qual a responsabilidade de um assentado com seu sítio. Lucila Vargas anunciou que uma portaria mais severa será publicada e a partir dela quem provocar incêndio terá seu lote retomado.
O Ministério Público se fez presente para dizer que tudo que o Ibama, o Incra e a Sema disseram está escrito na lei. Quem desobedece a lei assume o risco de ser punido. Quem promove um dano ambiental está prejudicando toda a sociedade. O MP é o órgão que exige que órgãos públicos cumpram suas funções.
Em cada um deles a recepção foi diferente, mas em todos havia gente descontente com as notícias trazidas. As pessoas ainda tinham a informação de que podiam desmatar 80% na amazônia. Na verdade nunca puderam.
Uma grande dificuldade foi levar a Sema aos assentamentos. Todos sabem que é preciso pedir autorização à Sema para desmatar ou queimar, mas a Sema só esteve presente a três dos nove assentamentos, mesmo tendo a garantia do secretário de meio ambiente do estado. A presença da Sema era indispensável.
Com mais informação podemos esperar que as pessoas sejam mais cidadãs, que haja mais respeito entre o Estado e o povo, mais respeito à natureza e à vizinhança.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Caminhada para a terra marca a conquista de uma luta


Willian Gonçalves

Como a história bíblica, onde o povo de Israel caminhava incansavelmente em direção à terra prometida as famílias beneficiária do Projeto 30 de Novembro caminharam, nesse dia do trabalhadores, em direção a terra conquistada. A Caminhada para a terra, teve início na praça da Rosa Mística e percorreu mais de sete quilômetros até a sede da associação do Projeto 30 de Novembro. Durante toda a caminhada uma cruz de madeira foi levada pelos agricultores e agricultoras num ato de agradecimento por terem alcançado a vitória em meio a tantas dificuldades, enfrentadas durante a aprovação do projeto pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário.

O projeto do crédito fundiário, que hoje leva o nome de 30 de Novembro, foi o primeiro projeto de agricultura familiar existente no município, uma luta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde. São exatamente trinta famílias beneficiadas com uma área 4,9 ha.

A Caminhada terminou com um culto ecumênico na sede da associação, onde católicos e protestantes oraram e rezaram juntos se igualando nas diferenças através da fé. A cruz carregada durante a caminhada foi fixada na sede marcando para sempre este bonito dia.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Redes de sementes se consolidam na amazônia de Mato Grosso


Rede da Bacia do Xingu

A agricultora assentada, Iolanda Dambros e Pablo Fernandes, engenheiro florestal, estão recém chegados de dois grandes eventos de redes de sementes. Pablo foi a São José do Xingu, participar do encontro promovido pelo Instituto Socioambiental (ISA). O encontro pretendeu criar os nós de uma rede de comercialização de sementes. No entorno do Parque Indígena do Xingu o Instituto Centro de Vida (ICV), o Grupo de Apoio e Proteção Ambiental (GAPA) e o STR de Lucas do Rio Verde serão esses nós que terão um cadastro de sementes e recomendarão os agricultores que possuem determinada semente. As atividades aconteceram no Centro Comunitário de Multiplo Uso em São José do Xingu e contaram com a presença de vários atores da campanha Y Ikatu Xingu (ICV, GAPA, STRLRV, STR de Água Boa). Houve uma oficina de coleta e germinação de sementes com o apoio dos povos Ykpeng e Kaiabi, do Xingu. Papru Ykpeng ensinou técnicas de rapel para escalada em árvores e coleta de sementes ainda nas copas.

Banco de Informações de Sementes

O II Encontro de Sementes Tradicionais da Amazônia aconteceu em Ouro Preto, Rondônia e reuniu todos os estados da amazônia legal, menos Roraima. Iolanda Dambros, assentada em Nova Mutum, MT, representou a região no encontro amazônico que aconteceu nos dias 23, 24 e 25 de abril.Os participantes apresentaram suas experiências, contaram de onde vêm e falaram das sementes que levaram para troca. No início de abril houve o encontro estadual em Pontes e Lacerda, Mato Grosso, realizado pelo GIAS (Grupo de Intercâmbio de Agricultura Sustentável) coordenado pela FASE (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional). Lá representantes do assentamento Ribeirão Grande conheceram o BIS - Banco de Informações de Sementes. Os agricultores descreveram o banco que reune informações de onde se encontram sementes agrícolas usadas por comunidades tradicionais de toda a amazônia. Um grupo de mulheres chamadas de "animadoras" reúne dados sobre as sementes e sobre quem dispõe dessas sementes. De forma generosa e colaborativa as pessoas envolvidas levaram sementes para serem trocadas entre elas. "Junto com as sementes existem lendas, cantigas, hábitos alimentares, uma cultura que assegura a transmissão de conhecimentos que alicerçam a sustentabilidade" diz Pablo Marimon. As redes devem se ampliar e coexistir porque, nas palavras da Irmã Vera, da Comissão Pastoral da Terra "a semente tradicional é um instrumento de afirmação social que congrega fatores socioambientais culturais envolvendo as pessoas numa resistência consciente".

terça-feira, 8 de abril de 2008

Encontro dos Movimentos Sociais e Sindicatos

União e unificação das ações, essas palavras podem ajudar a dar uma idéia do propósito de tantos movimentos sociais e Sindicatos estarem juntos , num mesmo local, buscando o mesmo objetivo, o fortalecimento. O Encontro, aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, foram dois dias (29 e 30 de Março) de muitas discussões e debates, acerca do modo que vem atuando cada movimento social dentro de suas comunidades e região.

Uma ampla discussão da situação agrária no país e economia solidária, também esteve na pauta, as condições do trabalhador e trabalhadora rural no campo, e como ele (a) vem sendo tratada pelo governo e poder público. Estiveram presentes no encontro diversas entidades e representantes de movimentos sociais, os quais foram a Federação dos Trabalhadores da Agricultura (FETAGRI ),CPT ( Comissão Pastoral da Terra ), MST ( Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), Movimento das Mulheres Camponesas ( MMC ), Grupo de Intercambio de Agricultura Sustentável ( GIAS ), Formad ( Fórum Matogrossense de Meio Ambiente ) Greenpeace-Brasil, Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Projeto de Fortalecimento do Plano da BR-163, e a Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE).

Durante o encontro, foi criada uma agenda comum dos movimentos sociais e sindicatos.

Ação

Período -data

Responsável

Origem-destino (trabalho escravo)

19 a 22 de abril

Pastoral do migrante e CPT

Dia do Migrante

15 junho


Visitas aos alojamentos das usinas (entrar em contato)



Acampamento terra Livre

15 a 17-BSB

Cimi

Encontro de educadores indígenas

3 a 6 de junho- chapada


Assembléia regional do CIMI

21 a 26 de julho


Semana dos Povos indígenas

14 a 19-04


Sujeito a alterações:

Para saber mais: strlrv@gmail.com