Augusto Pereira
Para evitar que fiquemos sem florestas e ocorra a desertificação nas cabeceiras do rio Xingu, está sendo desenvolvido o projeto Governança Florestal na Bacia do Xingu. O projeto terá ações em toda a região, sendo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde e o Instituto Centro de Vida, ICV, responsáveis pelas ações no eixo da BR 163. São cinco parceiros: Instituto de Pesquisas da Amazônia, IPAM; Instituto Socioambiental, ISA; Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento, FORMAD; ICV; e STR de Lucas.O STR de Lucas do Rio Verde promove o Seminário de Formação de Monitor@s, que tem como objetivo capacitar mobilizador@s em boas práticas de uso do fogo e na produção sem o uso do fogo. A atividade faz parte do projeto Governança Florestal na Bacia do Xingu e acontece de 29 a 31 de maio. Na oficina os agricultores aprenderão a fazer agrofloresta.
O sistema usa a dinâmica de sucessão de espécies das plantas nativas para trazer as espécies que agregam benefícios para o terreno assim como produtos para o agricultor. A agrofloresta recupera antigas técnicas de povos tradicionais de várias partes do mundo, unindo a elas o conhecimento científico acumulado sobre as características de várias espécies vegetais, e sua interação com os pequenos animais.
O rio corta o Parque Indígena do Xingu e é um dos maiores da grande bacia Amazônica. Fotos de satélite mostram que o desmatamento sem critérios ambientais tem crescido em grandes fazendas, pequenas propriedades e assentamentos. Se a floresta em torno do Parque desaparecer os rios que alimentam o Xingu ficarão desprotegidos, diminuindo a sua vazão, secando as nascentes e córregos dessa região.
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